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Dias de Portugal na Arménia

Nos próximos dias 9 a 15 de outubro, um conjunto de iniciativas promovidas pela AAPA terão lugar na Arménia, em que se procura fomentar as relações bilaterais entre os dois países nas áreas da cultura, gastronomia, economia e diplomacia.

Vahé Mkhitarian (AAPA) e Nuno Brites (Associação de Pessoal da FCG)

A Associação de Amizade Portugal-Arménia e a Associação de Pessoal da Fundação Calouste Gulbenkian têm o prazer de anunciar esta grande viagem à Armenia com 24 funcionários da Fundação Calouste Gulbenkian e seus familiares.

No âmbito das comemorações dos 150 anos de nascimento de Calouste Sarkis Gulbenkian, o fundador da Fundação Calouste Gulbenkian, a viagem terá como objetivo dar a conhecer as suas origens: o país e a geografia, o povo e a cultura.

A viagem abrangerá um roteiro extenso de norte a sul da Arménia. Será a primeira viagem de um grupo português tão numeroso para a Arménia e esperemos que seja o início de outras próximas.

As reportagens sobre esta viagem histórica serão apresentadas oportunamente.

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Abertas as inscrições para Curso de Arménio

Estão abertas as inscrições para os cursos de Língua e Cultura Arménias, desde o dia 17 de setembro de 2019, a decorrer na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

O curso, de duração semestral (3 meses), permite aprender o alfabeto arménio e fornece um conhecimento introdutório da língua, cultura e história arménia.

Os cursos resultam de um esforço conjunto da Associação de Amizade Portugal-Arménia, do Serviço das Comunidades Arménias da Fundação Calouste Gulbenkian e da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

As aulas são dadas em português pela leitora Lia Khachikyan, natural da Arménia e têm carga horária de 4h semanais. As aulas terão lugar na Faculdade de Letras, às terças e às quintas, das 18h às 20h.

Para mais informações contactar os Serviços académicos da Faculdade de Letras: https://www.letras.ulisboa.pt/pt/sobre-a-flul/administracao-e-servicos/servicos-academicos 

Contacto: lia.khachikyan@campus.ul.pt

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Primeiro ano de «Língua e Cultura Arménias» na Universidade…

Temos muito orgulho e satisfação em anunciar que terminou com grande sucesso o primeiro ano da Unidade Curricular “ Língua e Cultura Arménias” que se-lesionou no primeiro e segundo semestres do ano letivo 2018/2019 na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

De acordo com o objetivo estabelecido pela Dra. Lia Khachikyan, leitora do curso e membro da Associação de Amizade Portugal- Arménia, os estudantes estrangeiros já têm a competência léxica, fonética e ortográfica que lhes permitiu estabelecer diálogos curtos, usar as expressões familiares e escrever textos curtos em arménio!

Muitas felicitações e parabéns para os nossos alunos e para Lia Khachikyan!

Agradecemos também à Fundação Calouste Gulbenkian o financiamento do curso, ao Ministério de Diaspora da Arménia pelos livros e pelo material didático oferecido e ainda ao Colégio Virtual Arménio da União Geral Arménia da Benevolência pela possibilidade de acesso à plataforma de aprendizagem online da língua arménia.

A continuar no ano letivo 2019/2020.

Vejam algumas produções escritas dos estudantes.

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Visita Guiada à Exposição “Calouste: uma vida, não uma…

A visita guiada à Exposição “Calouste: uma vida, não uma exposição” dedicada à vida privada de Calouste Gulbenkian, concebida por Razmik Panossian – Director do Serviço das Comunidades Arménias da Fundação Calouste Gulbenkian.

Esta visita foi organizada no âmbito da cooperação entre a Associação Amizade Portugal-Arménia, a Fundação Calouste Gulbenkian e o Colégio Virtual Arménio da União Geral Benevolente Arménia.

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Presidente do Registo Arménio de Dadores de Medula visitou…

A AAPA recebeu, no passado dia 9 de maio, uma comitiva da Armenian Bone Marrow Donor Registry (ABMDR).

A presidente, Prof. Frieda Jordan, e diretor-executivo, Dr. Sevak Avagyan, apresentaram o progresso da ABMDR, por ocasião da participação na Conferência Internacional da European Federation of Immunogenetics.

A ABMDR, que tem como missão salvar vidas através de doadores de medula óssea compatíveis, particularmente em doentes que sofrem de leucemia e outras doenças do sangue, conta já com mais de 30 mil doadores arménios registados em todo o mundo. De acordo com a ABMDR, o perfil genético dos cidadãos de origem arménia tem particularidades únicas, que dificulta encontrar doadores compatíveis a nível internacional. Por isso mesmo, a AAPA associa-se à ABMDR no apelo à doação por parte de todos os cidadãos arménios.

A AAPA e a ABMDR prosseguirão um trabalho conjunto para aumentar o número de doadores registados, entre outras ações de cooperação no âmbito da qualidade e qualificação.

Visite o site da ABMDR para mais informações em http://www.abmdr.am/about-us/

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Parlamento português emite voto de pesar pelas vítimas do…

A Associação Amizade Portugal-Arménia (AAPA) congratula o Parlamento da República Portuguesa pelo voto de pesar, aprovado hoje, a favor de mais de 1 milhão de arménios, vítimas do genocídio de 1915 no Império Otomano.

Esta deliberação associa-se ao assinalar, a 24 de abril, do reconhecimento internacional do início dos massacres perpetrados contra a população arménia, uma vez que foi nessa data em 1915 que as autoridades otomanas prenderam e executaram 250 intelectuais e líderes comunitários arménios em Constantinopla, sob ordens do governo dos ‘Jovens Turcos’.

Esta evocação e o reconhecimento que várias dezenas de países têm vindo a deliberar através dos seus parlamentos são um passo fundamental para a prossecução do reforço histórico da verdade e do compromisso da comunidade internacional com a defesa dos direitos humanos, a relação entre povos, a tolerância e o multilateralismo entre religiões, culturas e povos.

A AAPA tem vindo a sensibilizar os agentes políticos e diplomáticos, e a sociedade em geral, para a importância do reconhecimento histórico do genocídio arménio e continuará a prossecução deste objetivo.

Sobre o Genocídio de 1915

O genocídio arménio, reconhecido pela comunidade internacional de historiadores como o primeiro genocídio do século XX, refere-se à morte de mais de 1 milhão de cristãos arménios do Império Otomano, desde a primavera de 1915 até ao outono de 1916.

Massacres, trabalho forçado, deportações forçadas e as marchas da morte que levavam ao deserto sírio, inclusive de mulheres, crianças, idosos e enfermos submetidos a roubos, violações e massacres periódicos, marcaram um capítulo negro na história da humanidade. Os milhares que sobreviveram às atrocidades cometidas foram forçados à conversão religiosa, vendidos à escravidão e aqueles que conseguiram fugir formaram a dispersa diáspora mundial de arménios.

Voto de pesar na rede internacional